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PASTOR SIDNEI


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OS EFEITOS DO NOVO NASCIMENTO



A pessoa que nasce de novo consegue amar mais ao seu próximo apesar de seus defeitos. Aprende a direcionar sua ira para o problema e não para o seu ofensor: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” 1 João 4:7. 4) A pessoa que nasce de novo adquire fé e uma personalidade perseverante para superar e vencer a cada dia as dificuldades da vida: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” 1 João 5:4.O arrependimento é permanente. No aspecto vivencial o arrependimento torna-se permanente na vida do salvo, pois todas as vezes que pecar há de se arrepender. O arrependimento segue o ato de pecar (I João 1: 8 -10; Lucas 17: 3 – 4); por conseguinte o arrependido passa a ter um senso pessoal de pecado que se identifica com o posicionamento de Deus (I João 2: 15 – 17).

O verdadeiro arrependimento não é sentir tristeza e remorso, mas é ter consciência plena de que: a) o pecado controla a mente, os sentimentos e a vontade própria, evidenciando a incapacidade humana em viver nos caminhos de Deus (Romanos 7: 14 – 20); b) somente o Senhor Jesus pela sua morte e ressurreição pode proporcionar a libertação de tudo quanto domina e escraviza o homem (Hebreus 4: 15; 7: 25; Romanos 7: 24 – 8: 8); c) essa libertação gera uma mudança radical diária tendo como meta principal a compreensão, disposição e vontade de viver sob o temor de Deus, não o ignorando (Colossenses 1: 9 – 14; Tiago 4: 13 – 15; Hebreus 13: 20 – 21; Provérbios 2: 1, 5, 9; 4: 23 – 27; 15: 16; 30: 7 – 9); d) essa mudança radical só pode ser realidade se for cultivada pela convivência do salvo com Jesus (João 6: 57; 8: 31; 12: 26; 14: 15 – 21). Amém!O arrependimento é uma mudança de atitude em relação ao pecado e a vontade de Deus, conduzindo à reformulação de conceitos e atitudes pessoais visando à transformação contínua do caráter (Lucas 19: 8 – 10; Provérbios 14: 26 - 27).

Os pensamentos governam a vida (Provérbios 23: 7a), por isso precisam estar sob a influência divina a fim de produzir atos e hábitos que reflitam união, comunhão, submissão e temor a Deus (Isaías 55: 6 – 9).

O verdadeiro arrependimento gera o receio de pecar, de desagradar a Deus, e não é produzido pelo homem, mas dado por Deus (II Timóteo 2: 24 – 26; Tiago 4: 15).

O arrependimento não é remorso. O verdadeiro arrependimento não consiste em remorso, ou seja, reconhecimento dos pecados sem o desejo de abandoná-los; mas encerra a consciência, a confissão, a renúncia ao pecado e uma nova disposição de vida, envolvendo os elementos constitutivos da alma: inteligência, sentimento e vontade própria, aos quais cada ato humano está combinado (Provérbios 28: 13, 14; Isaías 55: 6 – 9; Mateus 3: 8 – 10; Atos 26: 18; Salmo 32: 3 – 6; 38: 18; Tiago 5: 16; Mateus 5: 23 – 24; Lucas 19: 8 - 9).

O arrependimento envolve a inteligência, o sentimento e a vontade própria. A inteligência julga, o sentimento induz à ação e a vontade própria delibera. Esses três poderes, em uma só unidade, são alcançados pelo arrependimento bíblico, recebendo seus efeitos:

a) quanto ao intelecto – Tito 1: 15 – 16. Não significa alterações no nível de inteligência, mas no modo de pensar. Os problemas são encarados e analisados sob o ponto de vista de Deus (Mateus 6: 25 – 34; Romanos 12: 9 – 21; Gálatas 2: 20; Salmo 51: 3 – 4; Lucas 15: 11 – 24). b) quanto às emoções – II Coríntios 7: 10. O pecador arrependido deixa de amar o pecado e sente tristeza pelos atos pecaminosos que praticava; atos que refletiam a sua posição ética e moral (Salmo 51: 10 – 13). c) quanto à vontade – I Pedro 4: 3. Desabrocha a disposição de fazer a vontade de Deus, submetendo a Ele a própria vontade. Isso significa a disposição de abandonar o pecado e buscar o perdão e a purificação, criando um novo ideal para com a vontade de Deus (Atos 26: 20b; Efésios 4: 17 – 6: 20).O que não é novo nascimento. Não é adquirido por herança (João 1: 13): os pais podem ser salvos por Jesus, o que não significa que os filhos tenham a mesma experiência e certeza de salvação. Não é fruto da vontade: o esforço próprio não conduz ninguém a alcançar a salvação (Ver Mateus 11: 28 – 29). Não é resultado da interferência humana: nenhuma autoridade eclesiástica, nenhum conhecedor da Bíblia, nenhuma pessoa por mais espiritual que seja pode resolver a dificuldade espiritual do seu próximo. Só Jesus! (I Timóteo 2: 15). Não é alcançado pela prática de atos de filantropia (Efésios 2: 9): boas ações e atos caritativos qualquer pessoa pode fazer desde que se disponha a realizá-los. Não há necessidade de mudança no modo de vida. A conversão atinge o homem no seu íntimo, transformando sua natureza pecaminosa (Romanos 4: 6). Após a conversão as obras servem para evidenciar a fé (Tiago 2: 14 – 26; Apocalipse 14: 13). Não é conseqüência de cerimônias e/ou crenças religiosas (Isaias 1: 11 – 19): as cerimônias, as formas de oração e as observâncias ritualísticas não transformam o homem, libertando-o do pecado. Não é condicionado ao conhecimento cultural (I Coríntios 1: 20 – 21): se o conhecimento intelectual conduzisse à regeneração muitos estariam impossibilitados de serem alcançados pela graça divina. Não é real por ser membro de uma igreja (Lucas 10: 20; Apocalipse 21: 27): uma coisa é ter o nome do rol de membros de uma igreja e outra, bem diferente, é tê-lo escrito no Livro da Vida. Não é estar convencido acerca de Jesus (João 2: 23 – 25): muitas pessoas crêem em Jesus, se convencem que Ele é o Salvador e que necessitam Dele, mas não estão convertidas. Os sinais feitos por Jesus convenceram as multidões a seu respeito, mas não se converteram. Não é reencarnação (Hebreus 9: 27): a Bíblia não autentica esta doutrina. Como pode João Batista ser a reencarnação de Elias, se o profeta não morreu? (II Reis 2: 11). Não é reforma moral: o homem pode mudar seus padrões de conduta mediante a autodeterminação, mas, interiormente, continua o mesmo (Jeremias 13: 23).

O que é o novo nascimento. O novo nascimento no seu aspecto divino é o ato soberano do poder de Deus que revivifica o pecador morto em seus pecados (Tito 3: 4 – 7). A regeneração no seu lado humano é o verdadeiro arrependimento, consistindo de uma mudança de vida a partir da transformação da mente – antes uma mente voltada para a satisfação do “eu”, para os interesses carnais e pensamentos impuros. Agora uma mente purificada (Hebreus 10: 2; I João 1: 7 – 9) que conduz ao arrependimento e a identificação com Cristo (Gálatas 2: 20); transformação das emoções – antes a satisfação em praticar pecados, agora o ódio ao pecado (Salmo 97: 10) e a tristeza por causa do pecado (II Coríntios 2: 7 – 9); transformação da vontade – uma nova disposição em relação à vontade de Deus (Atos 21: 28 – 30; Hebreus 13: 21). O novo nascimento proporciona convicção absoluta da salvação (I Pedro 1: 3 – 5), sendo uma realidade que envolve integralmente o homem.

Os resultados da regeneração:

Uma radical mudança de vida (II Coríntios 5: 17); ser feito filho de Deus (João 1: 12); ser habitação do Espírito Santo (I Coríntios 3: 16); estar liberto da escravidão na natureza humana (Romanos 7: 6, 11 – 14); ter uma fé viva em Jesus (I João 5: 1); a vitória sobre o mundo (I João 5: 4 – 5); a libertação do pecado como prática de vida (Romanos 6: 1 – 2); a justiça como prática de vida (I João 2: 29); amor cristão (I João 3: 14).

O novo nascimento é um ato instantâneo que Deus opera por meio do Espírito Santo, constituindo-se para o homem em uma experiência imediata, que deve ser desenvolvida na vivência do dia-a-dia (II Pedro 1: 2 – 9).)Nicodemos, mestre em Israel, procurou secretamente Jesus para indagar acerca dos seus ensinos. Ficou perplexo quando soube da necessidade do homem ter de nascer de novo para ser salvo (João 3: 3). Jesus afirmou-lhe que uma coisa é o nascimento físico e outra o nascimento espiritual.

O novo nascimento ou regeneração é uma necessidade universal, não havendo idade, raça ou sexo isento.

A regeneração é a mudança sobrenatural, instantânea e radical operada pelo Espírito Santo na natureza da pessoa (João 16: 7 – 11), por meio do evangelho (Tiago 1: 18; I Coríntios 1: 21), tornando o homem unido a Jesus Cristo por uma nova disposição moral.

O evangelho ensina que a natureza moral do homem tornou-se corrompida como conseqüência da desobediência dos primeiros pais no Éden: a) todos os homens pecaram (Romanos 3: 23) e espiritualmente estão mortos em relação a Deus (Romanos 5: 12 e 19; 6: 23; Isaías 59: 1 e 2; Efésios 2: 1); b) nesta condição é impossível o homem agradar a Deus (Romanos 8: 5 – 8) porque vive sob o poder do pecado (Romanos 7: 15 – 24); c) o nascer de novo é experiência puramente espiritual. Se fosse possível retornar ao ventre materno para nova concepção, Nicodemos ou qualquer outra pessoa não teria a solução da sua realidade espiritual diante de Deus, pois estaria tornando a nascer de pais contaminados pelo pecado, que por sua vez, também, precisariam do novo nascimento (Jó 14: 4; Salmo 51: 5); d) Jesus confirmou a imperiosidade de nascer de novo (João 1: 12 e 13; 3: 3 – 7; Gálatas 6: 15).

A Bíblia apresenta o novo nascimento usando as seguintes descrições: geração espiritual – um ato de Deus por meio do Espírito Santo (João 3: 3 – 7; Tiago 1: 18; I Pedro 1: 23; II Pedro 1: 4; I João 3: 8; 4: 7); despertamento espiritual – vida espiritual de união e comunhão com Deus (Efésios 2: 1 – 6; João 5: 21, 25); transladação espiritual – libertação do reino das trevas para o reino de Deus (Colossenses 1: 13; I João 3: 14; 5: 24); criação espiritual – uma nova perspectiva de vida sob o temor de Deus (II Pedro 1: 4 – 6; Gálatas 6: 15; II Coríntios 5: 17; Efésios 4: 24) louvado seja Jesus!Desde o momento da conversão até o fim da vida terrena, a justificação é sempre a mesma. O crente poderá necessitar perdão como filho do Pai, mas nunca mais será considerado criminoso perante o juiz. A justificação é ato de juiz; o perdão é ato de pai. A justificação abrange o passado, o presente e o futuro. A questão do pecado, entre a alma e Deus, foi resolvida para sempre. É possível o crente ser filho desobediente, e assim necessitar da vara de castigo do Pai, mas nunca mais pode ser considerado pecador perdido e sujeito à condenação do juiz;

Resultados: Livre da culpa e da condenação – Romanos 8: 1; 33 – 34; Paz com Deus – Romanos 5: 1 (esta paz é judicial e contrasta com a paz de Deus que é experimental – Filipenses 4: 6 – 7);

Certeza e esperança da glória futura – Tito 3: 7.



Valor: O serviço prestado a Deus tem de ser livre e voluntário, sem nenhum constrangimento – “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6: 8b); É preciso ter convicção de que está livre da condenação divina e nenhuma dúvida deve permear a mente quanto ao fato de que Deus aceita e adota como filhos amados – Romanos 8: 1, 15 – 17;

O relacionamento com Deus passa a ser filial, na base da lealdade, confiança e amor – Romanos 8: 14 – 17;

Nenhuma doutrina e nenhuma experiência religiosa nos liberta da condenação. Somente a justificação garante o livramento da condenação e a vida sob a maravilhosa graça de Jesus – Romanos 5: 9 – 11.

Tomemos posse dessa provisão de Deus e construamos um relacionamento eficaz que se reflita no dia-a-dia para que as pessoas sejam atraídas para a excelência da salvação em Cristo Jesus.

“Justificados, pois, pela fé, tenhamos* paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”.
Como o Deus santo pode justificar o injusto sem praticar uma injustiça? “Como pode o homem ser justo para com Deus?” (Jó 9: 2).

A justificação não é pelas obras da lei. A lei é insuficiente para conduzir o homem à salvação (Romanos 3: 20). A finalidade da lei é: a) declarar a culpabilidade do homem perante Deus (Romanos 3: 19 – 20); b) dar conhecimento do pecado (Romanos 7: 7); c) apresentar a exagerada pecaminosidade do pecado (Romanos 7: 13); conduzir o pecador a Jesus Cristo (Gálatas 3: 24).

A justificação não é pelo caráter moral. Por caráter entendemos “o conjunto dos traços psicológicos, o modo de ser, de sentir e de agir de um indivíduo”. Ninguém é perfeito (Lucas 16: 15).

A justificação é um ato declarativo de Deus. Enquanto na regeneração o homem crê em Jesus como Salvador e experimenta uma mudança radical na vida, na justificação Deus declara que não pode mais condená-lo. O sacrifício de reconciliação demonstra a justiça de Deus (Romanos 3: 21, 25, 29).

A justificação é pela graça de Deus. Deus não foi obrigado a providenciar a justiça para nós. A justificação origina-se na graça divina, ou seja, não houve causa ou motivo de nossa parte (Romanos 3: 24). A graça como execução da influência divina sobre o homem pode ser entendida como: a) graça precedente – é a ação de Deus que antecede a conversão, atraindo e convencendo as pessoas a voltar-se para Deus (João 6: 44); b) graça eficiente – quando a ação divina não encontrando resistência, produz a conversão (João 5: 40); c) graça efetiva – capacita à vida justa, à resistência a tentação e ao testemunho cristão (II Coríntios 12: 9); d) graça habitual – é o efeito da morada do Espírito Santo (Gálatas 5: 22, 23).

A justificação é pelo sangue de Cristo. Deus não declara reto o pecador por capricho, há um fundamento justo: na cruz Deus atribuiu ao Senhor Jesus Cristo o nosso pecado, a fim de que tivéssemos a Sua justiça A garantia da aceitação do sacrifício cruento está na ressurreição de Jesus (Hebreus 9: 22; Romanos 4: 25).

A justificação é pela fé. A fé, cujo autor é Deus, consiste numa entrega confiante de si mesmo a Jesus Cristo em uma comunhão permanente com Ele; é a condição para a posse da justificação (Romanos 5: 1). “A fé precede à justificação, e acompanha, pelo menos, a regeneração. Jamais poderá a fé preceder à regeneração, mas, sendo ela que nos liga a Cristo, pode muito bem servir de base à nossa justificação. A Bíblia ensina que pela fé somos justificados e que ela é condição que se nos exige para a nossa justificação. O crente vive pela fé, pois pela fé é justificado” (Langston, teólogo batista). A justificação pela fé remove o orgulho da ação de justificar-se, o orgulho de auto-esforço e o medo de que sejamos fracos demais para conseguirmos a salvação.

A justificação evidencia-se pelas obras. A justificação é pela fé, sem boas obras que nos tornem merecedores da salvação (Efésios 2: 8, 9). As obras na vida do salvo apontam para uma fé viva, para a realidade da salvação recebida e assumida. É a comprovação, do ponto de vista humano, da regeneração (Tiago 2: 14, 24).

À luz do exposto aprendemos que Deus pode ser justo ao mesmo tempo em que declara reto o injusto sem praticar uma injustiça, porque providenciou a propiciação (sacrifício de reconciliação) dos nossos pecados por intermédio da obra realizada por Jesus Cristo.Deus Pai por tão excelente salvação.
Escrito por Pr.Sidnei mena.25/10/2008.